domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mini-crônica II

Aos quinze, ela queria ganhar o mundo e tinha certeza que conseguiria.
Achava que seus ideais um dia seriam realidade; que sua felicidade seria completa; que as pessoas que amava nunca a decepcionariam nem iriam embora.
Ela havia esquecido que a solidão é a unica companhia inseparável. Que os amigos sempre se vão. Que pessoas erram e que decepções e desapontamentos são uma constante quase diária. Que expectativas são quimeras. Ela havia esquecido que toda felicidade tem um quê de tristeza. E, por tanto esquecer-se, não se lembrou de viver.
Ela apena quis.

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