quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hoje eu só queria um canto meu. Poderia ser meu quarto ou um lugar isolado no meio do nada. Uma pedra à beira do mar iria bem.
Hoje eu só queria poder me isolar do mundo. Me isolar de todos. E, o principal, me isolar de mim.
Sentar onde não tenha ninguém, pensar em nada, deixar o vento bater.
Hoje eu queria só sentir. Sentir e não pensar. E se tiver de chorar ou rir, fazê-lo sem preocupação de alguém ver ou de ter que explicar o porquê.
Hoje eu estou naqueles dias em que a gente se sente vazia demais ou cheia demais. E tudo o que a gente precisa fazer é se deixar levar pelo vento, sem pensar e sem medo de qualquer coisa.

Hoje é um daqueles dias em que a gente não sabe se está feliz ou triste, satisfeita ou frustrada. É o tipo de dia em que você está feliz com o que tem, mas insatisfeita pelo que é. Daí você não sabe se deve sentir culpa por ser tão exigente consigo ou se deve apenas aceitar que essa sua insatisfação deve servir de motivação para evoluir.
Hoje é o dia que eu não sei quem eu sou, nem sei bem o que quero. Sei apenas o que não quero. E não quero ficar parada.
Hoje é o tipo de dia em que nada é bom e nada é ruim. É o tipo de dia que não é. É o tipo de dia que eu não sei.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Essa minha mania feia de achar...

Às vezes acho que sei
E no momento seguinte tenho certeza que não.

Acho que entendo, que aceito, que compreendo
Descubro que só acho.

Acho que suporto, que aguento
Acho que vai dar pra respirar.

Acho que me entendem, que me ouvem...
Acho que me engano.

Acho que vai dar tudo certo
Acho que vai ficar tudo bem
Acho que você vai estar sempre perto
Acho que você sempre vem

Acho tudo
Acho tanto
Tanto acho que me perco!