Uma ode a tudo que é nada
Um “viva” à falta do que fazer
Aplausos aos palhaços no picadeiro da vida
Celebrem a ausência do pensar
Hoje é dia de festa
Comemorem a guerra
Celebrem a submissão cega
Hoje é carnaval
Festejem a carne e a bebedeira
Cantem à alegria da ignorância
Sambem, na ponta do pé, toda a corrupção
Hoje é dia de morte
Comemorem a violência escancarada
E também a que ninguém vê
Uma ode ao que não vale nada
Todo o valor para o que nada diz
Parabéns ao inútil
E a todas as coisas vis
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