sábado, 9 de fevereiro de 2013

Fenecerá sempre toda a
Expectativa de que saibamos
Lidar com a angústia que
Impera em nossas almas e
Cálida, mansa, suave até
Invade o peito e cobre
De dor cada sorriso que
Abrimos à vida e
Damos ao mundo com a
Esperança de que um dia

Amemos de verdade
Não sabendo nem mesmo por quê
Gritando ao mundo o nosso desamparo
Última certeza de que
Sim, a felicidade é real ainda que
Tenha sempre esse
Irremediável gosto
Amargo que nos angustia

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