quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

E que venham novos ares!

Adeus ano velho! Já vai tarde! (Risos! ... Ou não!)
Acho que, como todo mundo, à medida que o fim do ano se aproxima., eu acabei fazendo um levantamento mental de tudo o que aconteceu esse ano. Definitivamente, 2012 foi um ano sem igual. Muitas mudanças, muitos finais, vários recomeços e as melhores vitórias.
Tive que aprender o sentido real da palavra superação, bem como o que quer dizer adaptação e fé. A esperança e o desespero andaram de mãos dadas comigo.
Mais do que em todos os outros 24 anos que antecederam 2012, perdi, caí, abri mão e me livrei! Me livrei do passado, do que me atrasava, do que me machucava, do que me fazia mal. Me livrei das grades que a minha mente criou e consegui olhar para o horizonte e enxergar, sem nenhuma névoa, o que eu quero, o que preciso e o que eu devo. Me livrei de pré-conceitos que me impediam de considerar a palavra recomeço.
Esse ano me tirou o chão, me roubou o fôlego, retirou as máscaras. E isso foi a melhor coisa que me aconteceu. Me senti desamparada, machucada, sem esperança, sozinha. Definitivamente, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Me vi destruída e, no momento em que me senti mais fraca, foi quando eu pude ver o quanto eu sou forte. Nunca imaginei que sairia inteira de tudo isso. Mas saí. Saí outra. Saí nova. Saí melhor. Saí limpa, purificada, renovada.
Dois mil e doze levou de mim vários amigos, familiares, planos... Este foi um ano ladrão: me roubou sorrisos, me arrancou lágrimas - tantas que, às vezes, achei que secariam simplesmente.
Este foi um ano cheio de problemas. Mas foram obstáculos vencidos ou que eu ainda estou tentando vencer diariamente.
Não vou sentir saudades de 2012, mas não o odiarei de mogo algum. Esse ano foi um tapa na cara que me chamou pra realidade e me mostrou quem e o quê faz/fez a diferença na minha história.
Me sinto com um ano de idade, aprendendo a andar e a falar. Mas se agora ainda ando de mãos dadas, é só com a esperança. Nós duas estamos correndo em direção à vida e isso o desespero não consegue acompanhar.
Recomeçar foi a palavra de ordem. Pois que eu tenha sempre a mesma garra que descobri ter.
Obrigada, 2012, você me mostrou quem eu sou, quem eu tenho ao meu lado (seja de longe ou de perto) e tudo o que me é importante. Agradeço a lição e agradecerei eternamente. Mas toda aula tem um fim e eu já peguei o meu diploma. Vá em paz! E que 2013 seja o ano da esperança. Que as vitórias continuem a vir e, se possível, com um gosto menos amargo, menos sofrido.
Adeus ano velho. Foi bom enquanto durou.
Mas, já vai tarde!





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